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  • Foto do escritorComunicação SindProSBO

Violência nas escolas deve ser tratada como questão estrutural, defende SindProSBO


Infelizmente, nossas escolas estão enfrentando uma grave escalada de violência, proveniente de várias fontes, incluindo a fragilidade social e o discurso de ódio. O SindProSBO observa com preocupação essa questão e defende a adoção de medidas urgentes, que ataquem a causa do problema e que não caiam no discurso armamentista de que basta armar professores e colocar policiais nas escolas.


Essa escalada de violência é alimentada por uma série de fatores, incluindo o discurso de ódio, a exaltação da violência, o incentivo ao uso de armas, a radicalização política e a desvalorização da vida humana. Esses fatores são ainda objeto de estudo, mas é inegável que eles estão se tornando cada vez mais presentes em nossa sociedade.


A Prefeitura de Santa Maria, por exemplo, anunciou recentemente a instalação de botões de pânico, o reforço nas equipes da ronda escolar e o monitoramento de notícias falsas nas redes sociais. Embora essas medidas sejam importantes e possam ajudar a melhorar a sensação de segurança, elas são apenas medidas emergenciais. Precisamos atacar as causas profundas do problema.


Uma das principais iniciativas que precisamos adotar é a promoção de uma cultura de paz nas comunidades escolares. Isso envolve uma série de ações, incluindo programas de educação em valores como a tolerância, a solidariedade e o respeito mútuo. Também é necessário investir em políticas que combatam o bullying, o separatismo, a misoginia, o racismo, a homofobia, o armamentismo e a banalização da violência.


Outra medida importante é capacitar as escolas para identificar, prevenir, apoiar e dar suporte a estudantes que apresentam características de isolamento social, indícios de transtornos ou traços comportamentais agressivos. Em resumo, não haverá segurança nas escolas sem a adoção de ações concretas para promover uma cultura de paz e combater as causas profundas da violência nas nossas escolas.

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